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“Abordagens para um pensamento inclusivo: acessibilidade com equidade na prática musical”
Os avanços no campo da inclusão das pessoas com deficiência alcançados nas últimas três décadas são expressivos e estão presentes em diversos setores da sociedade. O entendimento da inclusão desse público, enquanto dever do Estado brasileiro, está consolidado na Constituição Federal de 1988 e na Lei Brasileira de Inclusão (Lei n. 13.146/2015) e se ancora em resoluções discutidas e pactuadas em nível internacional. No Brasil, foram instituídos marcos regulatórios que normatizam a inclusão em diversos espaços: espaços públicos das cidades (Lei. n. 10.098/2000), ensino regular (Lei n. Lei n. 13.005/2014), mercado de trabalho (Lei n. 8.213/1991), acesso a bens culturais, entre outros. No entanto, é notório que ainda há muito a avançar no cumprimento e efetividade de todo esse arcabouço legal.
A inclusão demanda quebras de paradigmas e adoção de abordagens transversais em todos os contextos e espaços da sociedade. Esses aspectos devem ser considerados pelos diversos atores sociais e instituições e devem ajustar-se aos contextos locais e às especificidades dos sujeitos. Dado que o contexto escolar se coloca como um dos primeiros espaços de interação social e inclusão das pessoas com deficiência, demanda-se atenção especial à Educação Inclusiva. Esse conceito envolve um cenário complexo e demanda articulação integrada de fatores diversos: planejamento curricular, práticas pedagógicas, recursos e tecnologias assistivas, formação contínua de professores, entre outros, analisadas ainda de acordo com os níveis e áreas de ensino. Mesmo com os desafios inerentes a esse processo, percebe-se uma caminhada constituída de experiências e partilhas que colaboram para a estruturação de um corpo de conhecimento que abarque demandas técnicas e humanas.
Com o tema “Abordagens para um pensamento inclusivo: acessibilidade com equidade na prática musical”, o X Encontro sobre Música e Inclusão pretende provocar reflexões que busquem flexibilizar o pensamento sobre acessibilidade de modo que se atendam questões relacionadas às especificidades próprias de cada perfil e de cada indivíduo a partir de um entendimento amplo sobre a inclusão, colaborando com a construção de uma cultura inclusiva cada vez mais disseminada.